quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Atividade 1: Relato da visita ao ACE, respondendo às perguntas da atividade.

Atividade 1: Relato da visita ao ACE, respondendo às perguntas da atividade:


1 – Quais as espécies documentais existentes no ACE? (das espécies encontradas, destacar 3).

R - Relatório, processo, projeto, resolução, caderno, monografia, dissertação e tese, proposta, programa, portaria, edital, ata, registro, dossiê, manual, requerimento de alguma coisa.

- PROCESSO DE COMPRA

- RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES DO ACE

- ATA DE CRIAÇÃO DE COMISSÕES


2 – Quais as correspondentes funções de tais espécies?

R - PROCESSO DE COMPRA: Comprovar a compra de material e registrar aprovação de contas da universidade.

- RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES DO ACE: Registrar as principais atividades executadas pelo Arquivo Central (ACE) ao longo do ano.

- ATA DE CRIAÇÃO DE COMISSÕES: Registrar a criação de comissões.


3 – Quais os tipos documentais existentes no ACE?

R - PROCESSO DE COMPRA para comprovar aquisição de material e para registrar aprovação de contas da universidade.

- RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES DO ACE para comprovar as principais atividades executadas pelo Arquivo Central (ACE) ao longo do ano.

- ATA DE CRIAÇÃO DE COMISSÕES para comprovar o registro de criação de comissões.


4 – Relacione as séries documentais do arquivo do ACE com as respectivas fases do ciclo de vida, de acordo com a teoria das 3 idades.

ESPÉCIES
PRAZOS DE GUARDA
DESTINAÇÃO FINAL
CORRENTE
INTERMEDIÁRIO
PROCESSO DE COMPRA
Até aprovação das contas
5 anos a contar da aprovação das contas
Guarda permanente
RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES DO ACE
5 anos
9 anos
Eliminação
ATA DE CRIAÇÃO DE COMISSÕES
4 anos
5 anos
Guarda permanente


5 – Sugira um plano de classificação para os documentos do ACE?

R- Com a resolução n.º 14 do CONARQ consolidada e utilizada como modelo por diversas instituições, o ACE poderia também seguir o mesmo modelo fazendo as devidas modificações para atender à organicidade hierárquica da instituição.


6 – Que ações arquivísticas poderiam ser implantadas no ACE?

R- De acordo com as informações obtidas durante a atividade, foi identificada a necessidade de uma padronização dos processos com o objetivo de prevenir possíveis equívocos na realização das atividades do ACE. Já foram iniciadas algumas ações, como a criação de manuais visando esta padronização para que haja melhoria na análise de desempenho nos processos de responsabilização e otimização.

Atividade 2: Pensar o grupo como um fundo arquivístico, destacando todos os documentos produzidos pelo próprio grupo.

Atividade 2: Pensar o grupo como um fundo arquivístico, destacando todos os documentos produzidos pelo próprio grupo:


PAPER/TEXTOS - Trabalho científico resultado de pesquisa, reflexão ou análise

PLANO - Projeto ou empreendimento com uma finalidade determinada Projeto de uma ação a ser realizada

Atividades para 01/09

Coletivas:

1) Relato da visita ao ACE, respondendo às perguntas da atividade:

2) Pensar o grupo como um fundo arquivístico, destacando todos os documentos produzidos pelo próprio grupo:

3) Elencar as fases de elaboração de um post pelo próprio grupo:
https://cacharqdiplomatica.blogspot.com.br/2017/09/atividade-3-elencar-as-fases-de.html

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Atividade Individual - Ana Lucia Leal


Cachaça com Certificado de Origem

A apreciada cachaça, caracteristicamente brasileira é famosa como pinga ou caninha ou aguarente de cana-de-açúcar que é experimentada como célebre ''caipirinha'', divulgada internacionalmente.
Escritores da história da cachaça relatam que não existi um registro oficial onde a cachaça nasceu ou foi descoberta o que existi nessa época são relatos que quando  os alambiques começaram  por volta de  mil é quinhentos aproximadamente chegaram também o portugueses trazendo a técnica da destilação desta forma acredita-se que a cachaça nasceu com  Brasil e ela foi acompanhando a história do país  e nesse sentindo inclui-se também os rótulos por exemplo tinha rótulos do Pelé, maria bonita dentre outros, que passeiam por diversas fases seja ela econômica, social, cultural,a cachaça foi até moeda de troca para trazer escravos para o brasil. 

 Por um tempo ela saiu da  mídia, mas no interior principalmente em Minas Gerais onde se concentra principalmente a maior parte dos alambiques ela  continuou sendo consumida  e nos outros Estados sempre esteve presente. Recentemente a cachaça começou a ser valorizada como uma bebida nobre esse feito foi a partir do momento que diversos países além dos europeus e os alemães apreciaram a cachaça nesse momento ela foi incluída nas cartas dos restaurantes e com preços altos concorrendo com os dos whisky portanto inserida em diversas camadas sociais 

Com esse novo período e ingresso de uma bebida genuinamente brasileira no mercado global que encaminha para a expansão da exportação de cachaça brasileira mostrando uma nova ocasião favorável de negócios internacionais, mas uma vez a cachaça é testemunha das transformações sociais e econômicas por onde o Brasil atravessa.

Para tanto no mercado o preços dos produtos e a forma de comercialização também são diferentes, por exemplo, a cachaça industrial da cachaça artesanal e a de exportação e a outra forma de agregação de valor ao produto são os certificados de qualidade e os certificados socioambientais, como o orgânico e o de indicação geográfica. A cachaça produzida em Paraty, no estado do Rio de Janeiro foi a primeira a conseguir o certificado de indicação geográfica como denominação de origem esse certificado pode ser considerado um documento arquivístico para a empresa produtora pois prova a indicação geográfica como denominação de origem da cachaça.



Fonte: http://www.mapadacachaca.com.br/artigos/historia-da-cachaca/
           http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONT000fiog1ob502wyiv80z4s473agi63ul.html.

Ana Lucia Leal Siqueira

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Atividade Individual - Veronilda Guedes

Prosa & Viola e Terra de Minas: Primeiras cachaças de Minas a receberem o selo de qualidade INMETRO


O programa de certificação voluntária do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem - SP) certificou oficialmente as primeiras cachaças em dezembro de 2006 - PROSA & VIOLA e TERRA DE MINAS. O órgão, acreditado pelo Inmetro, atestou, de maneira imparcial, que o produto está conforme as exigências legais, especificações técnicas e normas oficiais. A certificação, portanto, é um reconhecimento público da qualidade do produto.
As cachaças PROSA & VIOLA e TERRA DE MINAS, produzidas no município mineiro de Morro da Garça, são as primeiras genuinamente mineiras a receberem a certificação, tendo sido atendidas satisfatoriamente, todas as exigências legais, o que foi atestado em duas auditorias do OCIPEM-SP em suas instalações.
A cachaça PROSA & VIOLA é envelhecida três anos em barris de carvalho, tem sabor e aroma suaves, baixa acidez e pode ser degustada pura, natural ou gelada. A cachaça TERRA DE MINAS é envelhecida um ano em tonel de jequitibá e foi desenvolvida especialmente para drinques e coquetéis. Ambas tem graduação alcoólica de 40° GL, e são produzidas de forma artesanal, utilizando princípios ecologicamente corretos e toda a tecnologia necessária para garantir ao consumidor um produto rigorosamente dentro das normas e parâmetros legais.
Tal certificação só foi possível graças as auditorias, iniciadas em setembro de 2006, do processo de produção através de visitas ao alambique e às análises de amostras coletadas na fábrica.
O processo de certificação passa desde o plantio da cana-de-açúcar, manejo, utilização de fertilizantes e insumos, higiene e limpeza, aspectos ambientais, entre outros, até mesmo as condições de trabalho dos empregados, uso de EPI's e local adequado para refeições.
A empresa investe desde 2004 na melhoria dos processos produtivos e espera que a certificação traga mais reconhecimento da qualidade e exclusividade das cachaças.

Benefícios da certificação


A certificação agrega valores reais à cachaça. É através dela que a empresa poderá atestar que seu produto está em conformidade com as normas técnicas exigidas pela Portaria Inmetro 126 de 24/06/2005, recebendo para isso o Certificado de Avaliação da Conformidade.
Estes produtos passam a utilizar a marca do Inmetro e do Ipem-SP, demonstrando formalmente ao mercado o compromisso assumido com  relação às necessidades e às expectativas dos clientes, sejam consumidores ou importadores. Além disso, é uma garantia de segurança e um enorme fator de diferenciação do produto perante o mercado e a concorrência.
Para exportar, é fundamental oferecer um produto de qualidade, pois o mercado internacional é muito exigente. Bom marketing, rótulos marcantes e garrafas sofisticadas são importantes, mas não é o bastante para validar as estratégias de internacionalização do produto.
A certificação reconhecida pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC) faz parte dessas estratégias porque agrega outros benefícios.

Entre eles, destacam-se:
  • Valorização da marca do produto
  • Melhoria da imagem da empresa produtora da cachaça
  • Aumento da confiança do consumidor no produto
  • Diferenciação frente aos concorrentes
  • Redução de custos
  • Acesso a novos mercados no país e no exterior
  • Combate à concorrência desleal entre as empresas produtoras de cachaça

Evidenciar o atendimento a requisitos como saúde, segurança do consumidor, preservação do meio ambiente e responsabilidade social, passaram a ser fatores determinantes no momento das negociações.

Cachaça Terra de Minas


Cachaça Prosa & Viola


Selo de certificação do Inmetro

Atividade Individual - Juliana Vieira


Cachaça de R$ 5 com rótulo falso era vendida por até R$ 1.000



            É isso mesmo, você não leu o título da notícia errado!!! As cachaças eram compradas por R$ 5 e R$ 10 no norte de Minas Gerais e estavam sendo vendidas com rótulos falsificados de marcas famosas por até R$ 1.000. Foram encontrados rótulos de diversas marcas, dentre elas: Indaiazinha, Havana, Canarinha, Nova Aliança e Anísio Santiago.
                Infelizmente é algo comum e corriqueiro de se encontrar. Até em festas vemos que é algo recorrente. Algumas “vodkas importadas” não passam de misturas de cachaça barata com água que são vendidas por mais de R$ 300. E isso é penas um dos muitos exemplos, ein! A importância da autenticidade é notória em casos como esse.





           Parte da quadrilha que falsicava os rótulos e algumas dessas cachaças falsas


              Outra notícia que choca é a Fábrica de falsificação da cachaça Havana no Caiçara. A bebida falsa era "produzida" pelos suspeitos para um homem, que as revendia até mesmo para o exterior. O rapaz confessou aos policiais que eles compravam cachaça de procedência duvidosa e usavam panelas para ferventar a bebida com cravo e canela, na tentativa de aproximar o sabor da cachaça mundialmente famosa. "Eles colocavam nas garrafas e tampavam com a prensa. Tinha várias garrafas e tampinhas, que eles raspavam e deixavam na umidade para parecerem envelhecidas, que é uma característica da Havana", explicou o sargento que investigou o caso.



Atividade Individual - Letícia Frota

Boa Tarde! Como foi dito nas postagens anteriores é bastante importante analisar algumas informações pontuais no rótulo de uma bebida, no caso em questão, a cachaça!

E claro, não tem como relacionar esse tema à diplomática sem falar de falsificação e clandestinidade, já que a diplomática trata da análise da estrutura formal do documento, isto é, o documento diplomático é o registro legitimado do ato administrativo ou jurídico. Sabemos que brasileiro sempre da “seu jeitinho” então, para variar o Brasil está no hanking de maiores falsificadores de rótulos de bebidas do mundo. É muito importante o consumidor ter atenção ao rótulo, contra-rótulo e registros no Ministério da Agricultura e CNPJ oriundos de uma cachaça de boa procedência.
Mas como identificar uma bebida falsificada? 


Conferir o selo do IPI e o Lacre, podem ser uma boa opção!

O IPI significa “Imposto sobre Produto Industrializado”, ou seja, é o imposto a que qualquer produto desse tipo que circula pelo Brasil está submetido. Achando o selo do IPI você pode ter a certeza de que ao menos o produto foi fiscalizado pela autoridades brasileiras, o que já concede mais segurança de que ele, de fato, é original.
Outro ponto importante é verificar se o lacre que fica na boca da garrafa está intacto. Se estiver comprando a garrafa fechada, um lacre rompido pode significar que houve alteração do produto, mistura com outra substância ou até substituição por uma bebida mais barata.
Não se esqueça de que as bebidas falsificadas, além de serem uma grande decepção, também podem causar sérios problemas à saúde, por possuírem ingredientes de baixa qualidade e sem fiscalização. Sendo assim, todo cuidado é pouco.

A questão da falsificação de cachaças na região de Salinas é um problema bastante sério, e você como consumidor deve ficar atento e procurar sempre garantir a qualidade de sua cachaça, adquirindo os produtos em estabelecimentos idôneos e de confiança, ou diretamente dos produtores.
Para combater os falsificadores, os produtores de Salinas introduziram  um selo de indicação geográfica que garante que o produto foi produzido ali! (Detalhes postagens anteriores) Isso não é capaz de acabar com as falsificações, porém pode dificultar a ação ilegal.
Você como consumidor deve também sempre desconfiar de preços muito inferiores à média e promoções mirabolantes. Em caso de suspeita é possível fazer uma denúncia anônima.  As cachaças falsificadas podem ainda ser perigosas e oferecem risco à saúde por não contarem com fiscalização que garanta sua composição, teor alcóolico, etc.


Aquela cachaça “sem rótulo”, a “da roça”, a “mineirinha”, aquela com um nome engraçado, tipo “Cura veado”, aqueles produtos misturados que usam com desfaçatez variantes do termo “pinga”, eventualmente, podem até ter sabor agradável. Não é o mais comum, mas acontece. O problema é que eles não passam por qualquer nível de fiscalização sanitária! O que há dentro daquela garrafa, quimicamente falando, é mistério, é um risco enorme, que não vale a pena correr!


Vejamos à alguns exemplos, bizarros, eu diria:






É isso pessoal, vamos ficar atentos ao tipo de produto que consumimos, e cuidado para não tomar sabão! rs. Até a próxima!



Atividade Individual - Arthur Lopes

ROTULAGEM DA CACHAÇA


Assim como qualquer negócio, a produção de cachaça também é regida por normas e regras, tanto num âmbito "macro", no que diz respeito ao estabelecimento, à destilaria, ao alambique, como em pontos mais específicos como a qualidade da cachaça e a própria rotulagem.


O rótulo é o meio de comunicação direta entre o produtor e o consumidor da cachaça. Por meio do rotulo o produtor tem a chance de dizer como foi feito o produto e suas diferenças entre os demais produtos vendidos e concorrentes. Dito isso, as informações contidas no rótulo devem ser claras, objetivas e não podem deixar nenhuma dúvida ao consumidor.

Além desses fatores, a criação do rótulo tem de seguir regras especificadas por lei (Decreto nº 6871/2009 arts 10 e 11), ditos como "dizeres obrigatórios":

  •  A denominação completa do produto (Cachaça). 
  •  A marca comercial.
  •  Produzido e Engarrafado por: (razão social) ou Padronizado e Engarrafado por: (razão social). 
  •  O endereço. 
  •  O CNPJ. 
  •  O número do Registro do Produto no Ministério da Agricultura. 
  •  O conteúdo líquido. 
  •  A composição. 
  •  Número do Lote. 
  • A validade (Produto não perecível). 
  • A expressão “Indústria Brasileira”. 
  • O teor alcoólico em porcentagem por volume (% vol).
  • As seguintes frases de advertência, em destaque: “Evite o consumo excessivo de álcool” e “Proibido venda a menores de 18 anos”. 
  • A declaração se o produto contém ou não glúten. A cachaça e a aguardente de cana não contém glúten.

O não cumprimento dessas normas acarreta em multa e interrupção na venda dos produtos, segundo a lei.

Há um tempo atrás, era necessário que o rótulo passasse por uma aprovação pelo Mapa da Cachaça. Antes de ser lançado, o produto passava por um bateria de análises e cabia ao Mapa decidir seu destino. Hoje em dia as próprias empresas fazem esse controle, já que são regidas pela lei, o que não estiver em conformidade com a mesma será penalizado.

        "Importante destacar que o rótulo não poderá conter informação que suscite dúvida ou que seja falsa, incorreta, insuficiente ou que venha a induzir a equívoco, erro, confusão ou engano em relação à identidade, composição, classificação, padronização, natureza, origem, tipo, qualidade, rendimento ou forma de consumo da bebida, nem lhe atribuir qualidade terapêutica ou medicamentosa." (Decreto nº 6.871/2009, art. 11, parágrafo único).

Há mais algumas informações e observações sobre a rotulagem:

  • Não é exigida a indicação do prazo de validade para bebidas alcoólicas que contenham 10% (v/v) ou mais de álcool.
  • A rotulagem nutricional não se aplica a bebidas alcoólicas.
  • O rótulo da bebida não deverá conter informação que suscite dúvida ou que seja falsa, incorreta, insuficiente ou que venha a induzir a equívoco, erro ou confusão, em relação à identidade, composição, classificação, padronização, natureza, origem, tipo, qualidade, rendimento ou forma de consumo da bebida, nem lhe atribuir qualidade terapêutica ou medicamentosa.
  • O Mapa poderá recusar o registro ou cancelar registro já concedido de quaisquer dos produtos, caso a rotulagem, embalagem ou quaisquer outras características possam induzir o consumidor a erro quanto à classe, tipo ou natureza do produto.
  • A bebida destinada exclusivamente à exportação poderá ser elaborada, denominada e rotulada de acordo com a legislação, usos e costumes do país a que se destina, sendo proibida a sua comercialização no mercado interno (Decreto nº 6.871/2009, art. 81). E deverão conter a expressão “Somente para exportação – proibida a venda no Brasil” (Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010).
Em suma, a rotulagem da cachaça, assim como de qualquer outro produto, não é uma coisa tão simples porem se feita de acordo com as normas, mantém seu produto vigente. Agora sabemos o que podemos comprovar e aprender com os rótulos das boas e velhas cachaças brasileiras.

Arthur Lopes da Rocha - 15/0118627



quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Atividade Individual - Anna Cristina


Cachaça de Salinas


Em 2012, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) concedeu o título de indicação geográfica à cachaça produzida nos alambiques de Salinas.

O simbolismo do título é a oportunidade de os produtores iniciarem uma verdadeira revolução na produção, com a exportação do produto. A ideia é aproveitar o reconhecimento para multiplicar o volume nos próximos anos. “O selo vai possibilitar distinguir a autêntica cachaça de Salinas e abre as portas para os Estados Unidos e, principalmente, para a Europa”, afirma o presidente da associação, Nivaldo Gonçalves das Neves. A partir da indicação geográfica, os produtores que desejarem obter o selo, devem se enquadrar numa série de normas que qualificam o produto como artesanal. Entre elas, a fermentação natural da cana; a matéria-prima não poder ser queimada; o uso alambique de cobre e dorna de aço inox no processo de destilação da pinga; e a principal é a obrigatoriedade de toda a produção ser a 2,5 mil quilômetros quadrados na Região de Salinas. Para isso, a associação deve fiscalizar rigorosamente todo o processo e pode acionar a Justiça caso algum produtor indique, de forma enganosa, na sua garrafa que o produto é originário de Salinas. “A indicação geográfica é uma forma de evitar que outras marcas tomem carona em um nome famoso. No caso da cachaça, trata-se um rótulo propriamente brasileiro, mas a de Salinas fica duplamente qualificada”, afirma o coordenador do Setor de Indicação Geográfica do Inpi, Luiz Cláudio Dupim. 

O título atribuído à cachaça de Salinas não é o primeiro concedido ao produto. Pioneira na produção nacional, Paraty, no interior fluminense, também já havia conquistado a certificação. Em Minas, além da pinga, outros cinco produtos já obtiveram o mesmo status: café do cerrado mineiro e da Serra da Mantiqueira, queijo Minas do Serro e da Serra da Canastra e as peças artesanais de estanho de São João del-Rei.

Preconceito vencido Rotulada como uma bebida das classes mais pobres, a cachaça ganhou ares sofisticados ao terem marcas produzidas artesanalmente. Mesmo com uma capacidade de produção de 1,2 bilhão de litros, menos de 1% da cachaça produzida anualmente é exportada. No caso de Minas, a proposta não é apenas crescer o volume vendido. “O que nós temos que buscar é uma posição da cachaça de alambique diferenciada da cachaça industrial”, afirma Neves. E o potencial é promissor. Bastou a canetada do presidente norte-americano, Barack Obama, que reconheceu a bebida como genuinamente brasileira, para que a procura pelo produto tivesse aumento da demanda.


Como ler o rótulo de uma cachaça


Saiba o que significa cada informação estampada nas garrafas de cachaça (e quais são proibidas de estar ali).



As principais informações que você deve procurar em um rótulo. FOTO: Mauricio Maia/Acervo pessoal

As informações obrigatórias são (veja as legendas na foto):

1) a denominação do produto (cachaça);

2) a marca comercial;

3) a tipificação (ouro, prata, envelhecida, premium ou extra-premium);

4) o conteúdo, expresso na unidade correspondente de acordo com normas específicas (cachaças, por lei só podem ser envasados em garrafas de até 1 litro);

5) o nome do produtor ou fabricante, do estandardizador ou padronizador, do envasador ou engarrafador ou do importador + o endereço do estabelecimento de industrialização ou de importação (nesse caso, gosto de ver aonde a cachaça foi fabricada, mas pode servir para questões legais e de fiscalização);

6) o número do registro no Mapa (Ministério da Agricultura e do Abastecimento): isso é importante, pois assegura que o estabelecimento está regularizado e obedece às normas de boas práticas de produção, além de atestar que a cachaça passou por análises químicas e está dentro dos padrões estabelecidos por lei;

7) os ingredientes (normalmente: destilado do mosto fermentado da cana de açúcar), bem como a madeira do barril onde a cachaça é armazenada/envelhecida (costuma estar no rótulo frontal, mas não é obrigatório);

8) o prazo de validade (bebidas destiladas normalmente tem o prazo de validade indeterminado) + frase de advertência sobre conter ou não glúten + a expressão “Indústria Brasileira”, por extenso ou abreviada;

9) a graduação alcoólica, por extenso ou abreviada, expressa em porcentagem de volume alcoólico. Por definição, cachaça tem entre 38% e 48% de álcool (na foto acima é de 40% vol., normalmente esta informação é colocada na frente);

10) a identificação do lote ou da partida (que pode ser um número próprio do produtor, a data de fabricação ou de envase);

11) frase de advertência, quando bebida alcoólica, conforme estabelecido por Lei específica: “Proibido a venda para menores de 18 anos” e “Evite o consumo excessivo de álcool”.

Vale lembrar que, por lei, são considerados rótulos: a parte frontal ou rótulo propriamente dito, o contrarrótulo na parte de trás da garrafa, a gargalheira (etiqueta colada no pescoço da garrafa), a capsula de vedação ou lacre da tampa, e até a própria tampa.

Isso está determinado no Decreto 6.871 de 4 de junho de 2009, que regulamenta a Lei nº 8.918, de 14 de julho de 1994, que dispõe sobre a padronização, a classificação, o registro, a inspeção, a produção e a fiscalização de bebidas. Seu artigo nº 18 da seção IV diz:

“Rótulo será qualquer identificação afixada ou gravada sobre o recipiente da bebida, de forma unitária ou desmembrada, ou na respectiva parte plana da cápsula ou outro material empregado na vedação do recipiente. ”

Além disso tudo, as letras devem possuir uma dimensão mínima e uma série de outros itens são proibidos de constarem no rótulo, como: a bandeira nacional, a expressão “artesanal”, qualquer frase ou imagem que leve o consumidor ao erro e a cidade que é produzida a não ser que ela seja um Indicação de Procedência reconhecida pelo INPI – semelhante ao DOC do vinho.


http://paladar.estadao.com.br/blogs/ocachacier/como-ler-o-rotulo-de-uma-cachaca/


Anna Cristina Moreira de Melo, 15/0118023.

Atividade em grupo - Fundo: MCEbyte

Plano de Classificação Tipológica





Definição Tipológica


Ficha Funcional - Registro dos dados pessoais dos colaboradores da empresa descrevendo cargo/funções desenvolvidas com objetivo de manter atualizadas as informações funcionais.

Folder - Divulgação publicitária com o intuito de informar e veicular informações sobre os serviços prestados pela empresa.

Notas Fiscais - Comprovante de aquisição de pacote de viagem virtual para controle de contas a receber e de itens comercializados.

Pedido - Pedido de viagem virtual com tipo de implante de memória desejado e termo de responsabilidade para isentar a empresa de qualquer responsabilidade quanto a danos de qualquer natureza para o contratante.

Tabela de Preços - Atualização periódica de preços dos pacotes de viagem virtual ofertados pela empresa.

Imagens Impossíveis - Imagens impossíveis utilizadas no desenvolvimento do projeto de viagens virtuais.


Plano de Classificação – Fundo: MCEbyte


1.    Pessoal:
1.1.  Fichas Funcionais

2.    Finanças:
2.1.  Vendas
2.1.1.    Notas Fiscais
2.1.2.    Pedidos de compras
2.1.3.    Tabela de preços

3.    Comunicação
3.1.  Materiais Iconográficos
3.1.1.    Folders (prospectos)

4.    Desenvolvimento de Projeto
4.1.  Materiais Iconográficos
4.1.1.    Imagens Impossíveis



Modelo de plano: Horizontal









terça-feira, 22 de agosto de 2017

Atividade Individual - Cristiane Mary Otaviano. Cachaça João Andante, Uísque Jhonnie Walker e a “Santa” Diplomática! Vai dar Novela...

Heloísa Liberalli Bellotto – SIM É A MÃE DO TONY BELLOTTO!!! – diz que “A diplomática ocupa-se da estrutura formal dos atos escritos de origem governamental e/ou notarial”.

Essa “Santa Diplomática”, salvou a vida do tão conhecido Jhonnie Walker e, de certa forma, a do não tão conhecido João Andante – agora um pouco conhecido O Andante -  que entraram em uma disputa de morte da qual apenas um deles sairia vivo! EITA!!!


Aconteceu assim: o fabricante da cachaça João Andante registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI, sob registro misto (ocorre quando a marca é composta por nome e imagem ) ao desenvolver a respectiva marca “aproveitou” a ideia do rótulo do uísque Jhonnie Walker para criar a sua logo e o rótulo da sua cachaça. Dê uma olhadianha nos dois rótulos e procure por semelhanças...

 Imagem disponível em http://cerumar.com.br/briga-judicial-entre-uisque-e-cachaca/

Tal disputa foi noticiada, entre outros, no uol - Cachaça João Andante perde processo para Johnny Walker e vira O Andante... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/05/20/cachaca-joao-andante-perde-processo-para-johnny-walker-e-vira-o-andante.htm?cmpid=copiaecola

E o que fez a Santa Diplomática?
Bem, já dito que ela está diretamente relacionada a documentos que, oriundos de atos praticados por “autoridades supremas, delegadas ou legitimadoras”, “são submetidos, para efeito de validade, à sistematização imposta pelo direito” e por isso possuem fé pública, o que lhes confere “legitimidade de disposição e a obrigatoriedade da imposição e utilização no meio sociopolítico regido por aquele mesmo direito”. Dessa forma, segundo Belloto, “não é possível dissociar a diagramação e a construção material do documento do seu contexto jurídico-administrativo de gênese, produção e aplicação”.



Está bem, vou dissecar tudo isso.
Veja que o proprietário, para conseguir o registro no INPI, da logo da cachaça João Andante, precisou solicitar o registro perante esse órgão. Ele necessariamente teve de realizar seu cadastro no sistema e-INPI, solicitar emissão da Guia de Recolhimento, pagar a taxa por meio da  Guia de Recolhimento da União (GRU), preencher e enviar diversos formulários, entre outras ações formais. Ao final do processo, ele recebeu o Certificado de Registro de Marca. ( consulte: http://manualdemarcas.inpi.gov.br/)

Perceba que ao longo desse processo ele precisou analisar e utilizar vários documentos arquivístico-diplomáticos, tais como;


Guia de Recolhimento da União – GRU
Certidão de Busca de Marca
Certificado de Registro de Marca

E ainda, dá uma olhada no que o INPI INFORMA:

"Documentação técnica para marca de certificação -

O pedido de registro de marca de certificação é analisado em conformidade com o art. 148 da LPI, que determina que o mesmo deverá conter documentação técnica. Conforme disposto na Instrução Normativa nº 59/2016, a documentação técnica deverá compreender:
Objeto da certificação: características do produto/serviço indicando qualidade, natureza, material utilizado, dimensões, componentes, condições técnicas, modo de desenvolvimento do produto ou de prestação do serviço, e quaisquer outros dados que sejam considerados pertinentes pelo titular;
Meios para atestar a conformidade e assegurar o controle: metodologia empregada para a avaliação da conformidade do produto/serviço a ser certificado, bem como eventuais sanções aplicáveis em casos de descumprimento dos requisitos técnicos.
Adicionalmente, nos casos de produto ou serviço com certificação compulsória, deverá ser apresentada declaração dos documentos de referência em vigor, tais como portarias, resoluções, normas, regulamentos, entre outros, que sejam pertinentes ao objeto de certificação, nos termos do Parecer AGU/PGF/PFE/INPI/COOPI nº 33/2016.
Cabe ressaltar que tal documentação deve acompanhar o pedido quando do seu depósito ou ser protocolada em até 60 dias após o protocolo do mesmo, sob pena de arquivamento do pedido. É importante ainda frisar que o requerente de marca de certificação não pode exercer atividade que guarde relação comercial ou industrial com o produto ou serviço objeto da certificação.
As alterações na documentação técnica para pedidos e registros de marca de certificação deverão ser comunicadas ao INPI, a qualquer momento. O teor de tais modificações será objeto de exame, não sendo admitida a ampliação do escopo da especificação originalmente requerida."

Assim, tudo que envolve a petição de registro de marca, tem de estar de acordo com a legislação vigente! Olha aqui um dos preceitos da diplomática, percebeu? NÃO? 

Então vou explicar, melhor, RENATO SOUZA explica que "a tipologia documental é a prova concreta da existência de uma função e de uma atividade" e a Diplomática Contemporânea, "com seus métodos, permite a identificação dos documentos dentro das funções nas quais foram gerados e, ao mesmo tempo, a representação dessa própria função" (SOUZA,2013, p.154).

Veja este exemplo de CERTIFICADO DE REGISTRO DE MARCA, que não é da João andante, tampouco da Johnnie Walker.

                      Imagem de Certificado de Registro de Marca Casa Cristo, cedido por Cristiane.



  ESPÉCIE       FUNÇÃO               TIPOLOGIA          
   
Certificado     Registrar marca    Certificado de Registro de Marca


O certificado é um documento diplomático testemunhal comprobatório. É declaração que garante a veracidade de um fato, de um estado de coisas. Ele possui uma configuração interna - estrutura formal/jurídica de partes e caracteres - que nos permite averiguar sua autenticidade, tais como: número de Protocolo inicial - timbre do emissor; Título - Certificado de Registro de Marca, por exemplo; Texto - demonstra o objeto ou a situação garantida; Protocolo final - data tópica e cronológica; Assinaturas, nomes e titulação das pessoas ou entidades responsáveis.

O Certificado de Registro de Marca é a tipologia que, no âmbito das atividades exercidas pelo organismo, demonstra a ação/função, a atuação do titular na criação da situação jurídica, sob condição jurídica válida.

Dessa forma, por meio da comparação entre os Certificados, que foram concedidos por órgão competente, cujos titulares são a proprietária da marca João Andante e a proprietária da marca Johnny Walker, foi possível comprovar que os elementos de ambas as marcas são SIMILARES. 
                              
O dono (titular) do Jhonnie Walker não gostou nadinha do que viu. É claro que não!

E, então resolveu se opor à certificação conferida ao proprietário (titular) da João Andante. E, para isso, teve de se valer de documentos foco da diplomática, pois precisou entrar com pedido formal à autoridade legitimada para isso: o INPI.

De acordo com o noticiado pelo Uol,  “Criada em 2008, a João Andante foi acusada de plágio pela Diageo, que levou o caso ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). A acusação foi baseada no fato de o nome João Andante ser uma tradução literal da marca de uísque e de o rótulo trazer o desenho de um personagem semelhante ao da Johnnie Walker.
A garrafa de uísque traz a imagem de um lorde inglês, com chapéu e bengala, caminhando.

O rótulo da João Andante tem o desenho que mistura o matuto Jeca-Tatu, um dos personagens criados pelo escritor Monteiro Lobato, e o andarilho Juquinha, antigo morador que ficou famoso na Serra do Cipó. Ele caminha carregando uma uma trouxa de roupas nas costas.

No rótulo novo, as pernas do personagem foram cortadas. A Diageo ganhou o processo em primeira instância, mas a empresa mineira vai entrar com recurso. Por enquanto, porém, não poderá usar o nome João Andante em novos rótulos". A Diageo, proprietária da marca Johnnie Walker, é a titular do fundo arquivístico Diageo.


E nos próximos capítulos dessa novela, certamente teremos a participação de muito mais documentos diplomáticos – “documentos escritos, legalmente válidos e revestidos de determinadas formalidades; sendo prova jurídica ou administrativa, são objeto da diplomática”.

Post de autoria da discente, Cristiane Mary Otaviano. 16/0049016

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Sim, nós temos o Festival Mundial da Cachaça!



Os apaixonados pela cachaça artesanal de qualidade foram convidados para participar do XVI Festival Mundial da Cachaça de Salinas que se realizou nos dias 14 a 16 de julho de 2017, na Passarela da Alegria da cidade de Salinas, em Minas Gerais.


Salinas e região concentra o maior número de produtores de cachaça artesanal em todo o território nacional, é o berço da cachaça artesanal de qualidade. São mais de sessenta marcas de cachaças, com uma produção em torno de cinco milhões de litros comercializados.


O XVI Festival Mundial da Cachaça de Salinas, que é realizado desde 2002, é um evento indicado para a exposição e promoção de empresas, máquinas, equipamentos e serviços, junto aos produtores e público em geral.


Com a exposição das cachaças, o XVI Festival Mundial da Cachaça de Salinas tem por objetivo promover e valorizar, ainda mais, as potencialidades das cachaças produzidas em Salinas e região.


O Festival Mundial da Cachaça de Salinas é um encontro com o que há de melhor: É festa, é show!


(Fonte: http://www.sitedacachaca.com.br/xvi-festival-mundial-da-cachaca-de-salinas-mg/ )


Veronilda Guedes

RÓTULOS CACHAÇA ZÉ GRANDE

OFICINA - OS RÓTULOS DAS CACHAÇAS ZÉ GRANDE Rótulo Cachaça Zé Grande Armazenada em Barris de Carvalho Rótulo da Cachaça Zé Gr...