Sobre o F O T O L I T O

Já mencionamos aqui sobre a possibilidade de o rótulo da Cachaça João Andante ser considerado um documento de arquivo identificado pela Diplomática.

Imagem disponível aqui.

E o FOTOLITO – que é um documento elaborado tecnicamente para viabilizar a impressão do rótulo – também pode ser identificado como um documento de arquivo?

Exemplo de fotolito - imagem disponível aquihttp://www.kalmans.com.br

E “As Cachaceiras” – apelido carinhoso conferido ao nosso grupo, CachArq, por André Lopez – vão provar que SIM !

Para explicar bem explicadinho:

Esse documento integra dois fundos respectivamente: fundo da gráfica que o produziu e imprimiu os rótulos da Cachaça João Andante; fundo João Andante

                                       Análise Diplomática

Denominação do documento: Fotolito para Impressão de Rótulo

Forma: original

Formato: fotolito

Suporte: filme

Gênero: iconográfico

Validação: marca d’agua

                                     Análise Tipológica

FUNDO GRÁFICA

Espécie	Função	Tipo
Fotolito	Impressão de rótulo	Fotolito para Impressão de  Rótulos da Cachaça João Andante

FUNDO JOÃO ANDANTE

Espécie	Função	Tipo
Fotolito	Identificação de produto final	Fotolito para Impressão de Rótulos de Identificação da Cachaça João Andante

 Publicação: Cristiane Mary Otaviano

Tarefa em Grupo - Atividade 1 (28/09)

Tarefa: postar no blog do grupo, até o dia 28/09, o plano analisado em aula. Indicar nos comments do blog de tarefas dtd.blogspot, sob o título "tarefa em grupo 1" a url do respectivo post.

Função	Espécie	Tipo	Nº de Documentos	Formato	Suporte	Meio	Data Limite
Registrar Atividades Individuais	Publicação	Publicação de Atividades Individuais	11	Página Web	-	Digital	Ago-Set 2017
Registrar Atividades em Grupo	Publicação	Publicação de Atividades em Grupo	8	Página Web	-	Digital	Ago-Set 2017
Apresentar Discentes	Publicação	Publicação de Apresentação dos Integrantes do Grupo	1	Página Web	-	Digital	Ago-Set 2017
Registrar Visita ao ACE	Publicação	Relatório de visita ao ACE	1	Página Web	-	Digital	Ago-Set 2017
Inaugurar Blog	Publicação	Publicação de inauguração do grupo	1	Página Web	-	Digital	Ago-Set 2017

Atividade Individual 1 Cristiane Mary Otaviano para DTD

Análises, que evidenciam as modificações entre os modelos:

Imagens produzidas por Cristiane Mary Otaviano para serem adicionadas por link na atividade individual para o dia 22 de setembro de 2017, no blog dtd.blogspot

Tarefa em Grupo - Atividade 2

  

Os Arquivistas de Madrid usam um modelo de descrição de um tipo documental que se adequa às necessidades dos arquivos, de forma mais abrangente e consequentemente mais complexa.  A abordagem é bem mais ampla, pois especificam não só a espécie e função, mas traz informações de trâmite, código de classificação, legislação, dentre outros.

Já Lopez trabalha com um modelo mais objetivo, fazendo a análise da particularidade da informação básica (forma, formato e dimensões, suporte, gênero e a denominação do documento). Tem como objetivo demonstrar as principais características dentro da tipologia mínima. O Foco principal é a série documental e suas subdivisões.

Ruipérez mostra vários modelos e os diversos tipos de propostas. Para ele, os documentos devem seguir uma “vigência cronológica de la serie” o que destaca os diversos modelos e determina sua estrutura cronológica.

Vejamos alguns exemplos. Os Documentos analisados serão:

ü Contrato de Prestação de Serviços (Firmado entre Cacharq e empresa de publicidade para aquisição de rótulo de cachaça)

ü  Projeto de Elaboração

ü  Nota Fiscal

CONTRATO: 

Mariano Ruipérez:

ANÁLISE TIPOLÓGICA: Contrato de Prestação de Serviços.

DENOMINAÇÃO: contrato – serviço de propagada.

DEFINIÇÃO: O contrato de prestação de serviços é um acordo firmado entre uma empresa ou um profissional autônomo e o contratante que está recebendo tais serviços.

CARACTERES EXTERNOS:

• GÊNERO: Textual

• FORMATO: Folha Avulsa

• SUPORTE: Papel

• FORMA: Original

PRODUTOR: SERVIÇOS DE PUBLICIDADE E PROPAGADA.

DESTINAÇÃO - JOSÉ OLIMPIO DE JESUS (Gerente de Mídia): elabora o planejamento de mídia estabelece no contrato, de modo a atingir melhor cobertura e frequência com o mínimo de gastos ao público-alvo esperado.

LEGISLAÇÃO:  à Lei 4 680, que regula a profissão. Segundo o artigo 5º da lei "Considera-se propaganda qualquer forma remunerada de difusão de ideias, mercadorias, produtos ou serviços, por parte de um anunciante identificado". Já o artigo 7º da lei diz: "Os serviços de propaganda serão prestados pela Agência mediante contratação, verbal ou escrita, de honorários e reembolso das despesas previamente autorizadas (revogado pelo Decreto nº 2 262 de 26/06/97)”. A ideia utilizada na propaganda é, presumidamente, da Agência, não podendo ser explorada por outrem, sem que aquela, pela exploração, receba a remuneração justa, ressalvando o disposto no Art. 454, da Consolidação das Leis do Trabalho.

TRAMITAÇÃO - PRODUÇÃO DO DOCUMENTO PARA FORMALIZAÇÃO DO ACORDO E DO  ORÇAMENTO: assinaturas em duas vias com rúbrica em todas as páginas, tanto o contratante como o contratado deslocaram-se até ao cartório para registrar o documento.

CONTEÚDO: O presente Contrato tem como objeto a prestação pela CONTRATADA à CONTRATANTE, de qualquer dos seguintes serviços, nas áreas de propaganda, promoção, merchandising e eventos como a  criação e execução de peças/campanhas de comunicação para qualquer mídia de massa e/ou dirigida, bem como distribuição direta.

FUNÇÃO: fazer uma negociação estabelecida com o cliente, entregar ao cliente um serviço à altura é o dever determinado para o contratado.

LOPEZ

Fundo: Agência de publicidade

Espécie: Contrato

Função: Prestação de Serviços

Tipologia: Contrato de prestação de serviços

ARQUIVISTAS DE MADRID

Tipo documental: Contrato de prestação de serviço

Denominação: Contrato de Serviço

Definição: É UM ACORDO FIRMADO ENTRE AS PARTES PRA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (Contrato Firmado entre Cacharq e Empresa de publicidade para disponibilização de um rótulo de Cachaça)

Código: 004 (Acordos, ajustes, contratos, convênios)

1 - Características Externas:

Classe: 000 Administração Geral

Suporte: Papel

Gênero: Textual

Formato: Folha

Forma: Original

Língua: Português

2 - Produtor: Agência de Publicidade

3 - Legislação: Normas Padrões da Atividade Publicitária, Código Civil

4 - Trâmite: Departamento Jurídico para validação de cláusulas

5 - Documentos que compõe:  Relatórios técnicos, prestações de contas e aditamentos, projetos

6 - Ordem da Série: Alfabética por contratos realizados 

7 - Conteúdo:

Pessoas: Empresa de Publicidade e Cacharq

Assuntos: propaganda, promoção, merchandising e eventos

8 - Vigência: Enquanto estiverem fazendo a propaganda

9 - Expurgo: Guarda permanente

NOTA FISCAL:

PROJETO DE ELABORAÇÃO (MADRID)

1.   Tipo documental

- Denominação: PROJETO DE ELABORAÇÃO DE TRABALHO

- Definição: Um projeto em "negócio" e ciência é normalmente definido como um empreendimento colaborativo, frequentemente envolvendo pesquisa ou desenho, que é cuidadosamente planejado para alcançar um objetivo particular

- Código: --

- Características externas:

• GÊNERO: Textual

• FORMATO: Folha A4

• SUPORTE: Papel

• FORMA: Original

2.   Produtor: AGÊNCIA DE PUBLICIDADE

3.   Destinatário: Cliente

4.   Legislação: Normas Padrão da Atividade Publicitária, ISO 10006: 1997, de projeto

5.   Trâmite: A unidade de publicidade cria o documento (PROJETO) e ele é passado para os clientes

6.   Documentos básicos que compõe o expediente: O documento deve ter os serviços prestados pela agência de publicidade, uma cópia autêntica do cartório, cnpj da empresa, assinatura do contratante

7.   Ordenação da série: Alfabética por contratos realizados

8.   Conteúdo:

- Pessoas: Empresa  agência de publicidade

- Assuntos:  propagandas relacionado ao produto ou referente ao rótulo, merchandising e eventos

9.   Vigência: Enquanto estiverem utilizando

10.  Expurgo: Guarda permanente, como administração geral

Tarefa em Gupo - Atividade 3

Um MENÚ  para compreender os diferentes conceitos imbricados na tipologia documental

E O RÓTULO DA CACHAÇA É OU NÃO É UM DOCUMENTO?

No glossário de espécies documentais, apresentado por Heloísa Liberalli Belloto, em Diplomática e tipologia documental em arquivos, não consta “rótulo” como espécie documental.

Mas se o rótulo puder ser identificado como o suporte de informações – informação associada a um suporte - relevantes acerca do produtor (aqui entendido como fundo) poderia ser visto como um documento?

Vejamos: no rótulo contém a identificação do fabricante, pode conter a identificação do distribuidor, pode conter informações sobre o contexto social em que foi produzida a cachaça e, por conseguinte, em que atuava o seu produtor.

Como a cachaça foi declarada oficialmente um bem imaterial brasileiro, o rótulo também não poderia ser visto como uma identificação desse bem? Perceba que no rótulo há informações sobre os ingredientes dos quais são produzidos a cachaça, entre outras muitas informações.

Nas palavras de André Lopez, em Arquivos Pessoas e as Fronteiras da Arquivologia, “o rótulo enquanto documento explica o tipo de produto, o fabricante, etc”.

O rótulo é um produto da atividade do fabricante de cachaça. Será que em algum momento ele pode se configurar como um documento de arquivo?

Nesse sentido, não estou me referindo ao rótulo que está preso à garrafa de cachaça. Refiro-me ao rótulo, que depois de passar por todo o processo de criação a que um rótulo é submetido, recebeu a aprovação do Presidente da empresa fabricante de cachaça. E, para formalizar essa aprovação, ele assinou algum papel em que se encontrava o rótulo impresso ou inserido fisicamente ou pode até ter assinado em cima do rótulo!

Ainda Lopez afirma que “ a compreensão do documento demanda uma síntese dessas partes que o definem – a informação e o suporte material - , admitindo gradações ou relativizações na importância dada ora a uma, ora a outra, em função do enfoque que se quer privilegiar”. E mais adiante cita “O fundador da diplomática, Mabillon, ao se ocupar da análise das características externas dos documentos, no sec. XVII, extraiu importantes informações dos diversos elementos constantes no suporte – desde sinais de autenticação e validação até os tipos de papel e tintas utilizados”.

Então é possível que, em determinadas circunstâncias, o rótulo possa ser recolhido como um documento de arquivo de valor secundário - e não menos importante - para um arquivo permanente e fazer parte do fundo do seu fabricante?

Vamos abrir um debate...

Postagem por Cristiane Mary Otaviano

Atividade para 08/09

Atividade para 08/09:

1 - Fluxo de Processo no Bizagi de Elaboração de um Documento do CachArq:

https://cacharqdiplomatica.blogspot.com.br/2017/09/fluxo-de-processo-no-bizagi-de.html

2 - Procedimentos de Visita ao ACE - Bizagi CachArq:

https://cacharqdiplomatica.blogspot.com.br/2017/09/procedimentos-de-visita-ao-ace-cacharq.html

Procedimentos de Visita ao ACE - Bizagi CachArq

 Procedimentos de Visita ao ACE 

CachArq

Bizagi Modeler

     

Índice

Procedimentos de Visita ao ACE CachArq..................................................... 1
Bizagi Modeler............................................................................................ 1
1 Diagram 1............................................................................................... 4
1.1 Procedimento Visita ao ACE.................................................................. 5
1.1.1 Elementos do processo................................................................... 5
1.1.1.1 Demanda de Visita ao ACE..................................................... 5
1.1.1.2 Solicitação de Visita ao ACE.................................................... 5
1.1.1.3 Recepção da Solicitação......................................................... 5
1.1.1.4 Autorizada?......................................................................... 5
1.1.1.5 Preenchimento e Assinatura de Termo de Responsabilidade.......... 6
1.1.1.6 Informação aos Discentes Acerca dos Dados da Visita................. 6
1.1.1.7 Orientação sobre Atividades da Visita....................................... 6
1.1.1.8 Divisão em Grupos................................................................ 6
1.1.1.9 Qual arquivo será visitado?..................................................... 6
1.1.1.10 Arquivo Central.................................................................... 6
1.1.1.11 Arquivo Permanente............................................................. 6
1.1.1.12 Conclusão da Visita............................................................... 7
1.1.1.13 Event................................................................................. 7
1.1.1.14 Procedimento de Autorização de Visita..................................... 7
1.1.1.15 Procedimento da Visita.......................................................... 7
2 Resources.............................................................................................. 8
2.1 Ana Lúcia (Função) .................................................................................. 8
2.2 Anna Cristina (Função).................................................................................. 8
2.3 Arthur (Função).................................................................................. 8
2.4 Cristiane Mary (Função)....................................................................... 8
2.5 Letícia Frota (Função)......................................................................... 8
2.6 Juliana Guedes (Função)....................................................................... 8
2.7 Veronilda Guedes (Função)................................................................... 8

1   Diagram 1

Versão: 1.0

1.1  Procedimento Visita ao ACE

Descrição

Processo para viabilização de visita ao ACE

1.1.1     Elementos do processo

1.1.1.1      Demanda de Visita ao ACE

Descrição

Necessidade gerada pelo docente da disciplina Diplomática e Tipologia Documental

1.1.1.2     Solicitação de Visita ao ACE

Descrição

Solicitação de autorização para visita guiada e acompanhada por docente

1.1.1.3     Recepção da Solicitação

Descrição

Recebimento da solicitação de visita ao ACE

1.1.1.4     Autorizada?

Descrição

Resultado da solicitação da visita guiada ao ACE

Portões

Não

Sim

1.1.1.5     Preenchimento e Assinatura de Termo de Responsabilidade

Descrição

Preenchimento do termo de responsabilidade durante a visita pelo docente da disciplina

1.1.1.6     Informação aos Discentes Acerca dos Dados da Visita

Descrição

Informar aos discentes a data e horário em que se realizará a visita

1.1.1.7     Orientação sobre Atividades da Visita

Descrição

Orientações sobre o funcionamento do ACE e da visita guiada ao Arquivo

1.1.1.8     Divisão em Grupos

Descrição

Divisão da equipe em grupos para serem guiados pelos funcionários do ACE

1.1.1.9     Qual arquivo será visitado?

Descrição

Divisão da equipe pelos Arquivistas que guiarão a visita em dois arquivos distintos dentro do ACE

Portões

Arquivo Central

Arquivo Permanente

1.1.1.10    Arquivo Central

Descrição

Arquivo responsável pela guarda dos documentos em fase corrente e intermediária

1.1.1.11    Arquivo Permanente

Descrição

Arquivo responsável pela guarda de documentos com valor histórico, permanente

1.1.1.12    Conclusão da Visita

Descrição

Visita guiada concluída após todas as orientações dos funcionários do ACE aos discentes

1.1.1.13    Event

Descrição

Recusa da visita

1.1.1.14    Procedimento de Autorização de Visita

Descrição

Fase em que se solicita à autoridade competente autorização para se realizar visita de discentes acompanhados pelo docente da disciplina

1.1.1.15    Procedimento da Visita

Descrição

O ato da visita, como ocorrerá a visita guiada ao ACE

2   Resources

2.1  Ana Lúcia (Função)

2.2  Anna Cristina (Função) 

2.3  Arthur (Função)

Descrição

Vice-monitor

2.4  Cristiane Mary (Função)

Descrição

Monitora

2.5  Letícia Frota (Função)

2.6  Juliana Guedes (Função)

2.7  Veronilda Guedes (Função)